O dia se espatifa: novembro 2008

domingo, 30 de novembro de 2008

Cold Turkey e irmãos Coen

Sem exatamente planejar, consegui passar as últimas 53 horas desconectada. Offline total. Não vi nem e-mails. Sabe que até foi bom? Só não sei se consigo (ou quero) repetir a abstinência tão logo.

Entrei aqui rapidinho para comentar a delícia que é Queime depois de ler. Mas uma comédia dos irmãos Coen merece mais do que um post escrito rapidamente. Fico em débito com os leais 17, mas prometo pagar a dívida em breve.

Por ora, deixo a dica para que todos assistam e uma pergunta: qual foi a última vez que você continuou rindo sem parar mesmo depois de terminar o filme? 

 


Postado por Cássia Zanon

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Adiantando o começo de 2009

Estava na lista do que eu pretendia fazer em 2008, mas, levando em conta que o ano está praticamente encerrado, consideremos o feito a seguir como sendo o início da execução das resoluções para 2009. Ontem voltei à ioga, para a deliciosa aula da Carlinha, na BIjam.

Já nos primeiros minutos, relembrei por que a ioga foi a única atividade física que me mobilizou semanalmente por quase dois anos - em 2006 e 2007. Depois de mais de um ano parada, estou, quem diria, fazendo contagem regressiva para a próxima aula. 


Postado por Cássia Zanon

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Crítica e autocrítica

Daí que a pessoa precisa executar uma tarefa que exige concentração e resolve ouvir música enquanto trabalha. Só que a pessoa é meio maluca e acha que sempre tem alguém chamando e ela não está ouvindo.

Bem feito pra pessoa. Quem mandou se irritar quando chama alguém com fones de ouvido e o alguém não responde?

Por isso que minha vó sempre disse "não cospe pra cima..."


Postado por Cássia Zanon

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

As músicas da minha vida

Sou vidrada num widget. Adoro música. E uma das coisas que me chateava na mudança do blogger pro clicRBS, há pouco mais de um ano, era que o widget de últimas músicas ouvidas da Last.fm não funcionava por aqui. Mas, agora que está funcionando, ele ganhou um espacinho ali na coluna da direita.

Postado por Cássia Zanon

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Dos desejos de consumo malucos

Ando com uma vontade doida de comprar um Wii pra usar o Wii Fit. Pronto, falei.

*

Confissão inspirada por este post da Larissa.


Postado por Cássia Zanon

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Da internet e das leis

Os meus mecanismos de negação costumam entrar em ação sempre que ouço alguém falar em "legislação sobre internet". Isso porque quase tudo o que se fez até hoje em termos de legislação para a internet é deveras sem noção da realidade.

Hoje, depois de ter sido adicionado no Facebook pela deputada Manuela D`Ávila e descobrir que ela tem um blog pessoal - e pensando no bom uso que a sua campanha para a prefeitura de Porto Alegre fez da internet -, começo a ter esperanças de que as coisas possam começar a andar de um jeito mais adequado em Brasília no que diz respeito às novas tecnologias.


Postado por Cássia Zanon

sábado, 15 de novembro de 2008

Da culpa à mesa

Com exceção de tripas, como de tudo. Sou uma legítima onívora. Apesar de estar acima do peso, nunca saio de uma mesa com culpa pela quantidade de calorias que possa ter consumido. A culpa que anda me perseguindo há algum tempo à mesa é de outra espécie. De uma espécie tratada por este post do jornalista paulista Sérgio Roveri. E como não se identificar com o texto dele?

Mas ali, enquanto o trânsito não fluía e eu era obrigado a encarar aquele macabro tour suíno pela Doutor Arnaldo, fiquei pensando na questão cultural e nos hábitos alimentares que permitem a nós, humanos, abrir nossas casas e nossos corações para cães e gatos, enquanto abrimos, para os filhotes de outras espécies, nossas bocas e os fornos de nossas cozinhas. Naqueles minutos, que pareceram uma eternidade, pensei em me tornar vegetariano – e sei que agora o meu grau de hipocrisia está atingindo níveis alarmantes. Talvez se eu fosse vegetariano eu pudesse aplacar a minha culpa dizendo que aqueles porquinhos não seriam sacrificados em meu nome. Mas nem este álibi eu tenho.

Vai lá e lê o post inteiro. Vale a pena.


Postado por Cássia Zanon

Às armas, cidadãos!

Agora posso dizer: será desobediência, não ignorância ortográfica. Fiz o teste da Veja e acertei todas as questões. Coisa triste. Pior que sei que, do jeito que sou CDF, vou acabar cedendo.

*Suspiro*


Postado por Cássia Zanon

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sôbre a reforma ortográfica

Desde o ano passado, eu vinha negando o assunto. Nem li as regras ainda. Como se ignorar o problema fosse fazer com que ele desaparecesse. Só que não desapareceu, e a vigência da coisa vem se debruçando. Ocorre que eu não quero mudar o jeito de escrever a esta altura da vida. Ao menos onde puder - aqui, por exemplo - continuarei escrevendo "lingüiça". Exatamente como meu pai escreveu "sôbre" até o último dia da vida dele, em 1996. E não vai ser desconhecimento - pelo menos não depois de eu finalmente me dar o trabalho de ler as regras -, mas desobediência civil. Ou ortográfica, enfim.

Postado por Cássia Zanon

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Receita de um sábado perfeito

Se eu pudesse escolher um sábado perfeito, ele começaria às 10h, só quando o sono da sexta terminasse, numa manhã de sol e temperatura amena. Na seqüência, depois de um banho demorado e de um café da manhã tranqüilo, o Márcio e eu sairíamos para passear longamente com o Bubi antes de irmos almoçar no Bistrô do Pátio com o Paulo Roberto, a Jeanette e o Bebeto, de onde sairíamos para um café na Mercearia Guahyba. Lá pelas 17h, os cinco iríamos juntos até a Feira do Livro, onde eu me encontraria com a minha irmã, mesmo sem ter marcado encontro, e compraria o livro Celular, do Ingo Schulze, que já estava namorando fazia tempo, com tradução do Marcelo Backes, mais um exemplar do Dicionário de Porto-Alegrês, desta vez para dar para o Ricardo Freire, e um exemplar do Mais ou Menos Normal, da Cíntia Moscovich. Depois de nos despedirmos dos companheiros do almoço, nós nos encontraríamos com o Sérgio Faraco e a Cibele, com quem ficaríamos até o final da noite e: cruzaríamos com o Fabrício Carpinejar, tomaríamos um café com o Riq e o Nick por puro acaso e depois mais outro com o Renato Henrichs, editor da EDUCS e da revista da Florense. Daí iríamos para o pavilhão de autógrafos pegar a assinatura da Cíntia e dar um abraço nela antes de terminarmos o dia com chave de ouro com o Sérgio, a Cibele, o Nico (que vai voltar ao São Pedro no final do mês) e a Márcia no Schulla`s Klein Haus. O mais legal de tudo seria se o sábado todo transcorresse exatamente assim sem que a gente tivesse planejado nada, e o domingo fosse passado na mais pura preguiça, mas uma preguiça tão grande, que um post falando sobre ele só fosse ser feito no final da segunda-feira, pouco antes de sair do trabalho com a Robs para voltar a feira para buscar o autógrafo do duplamente supracitado Riq.

domingo, 9 de novembro de 2008

Promessa para o próximo capítulo

Acabo de voltar de um passeio na feira que começou pouco antes das 17h e terminou... bom, terminou agora. Agora preciso ir para o berço, mas prometo contar em seguida as emoções do sábado e dar as dicas que a Fernanda Souza pediu no post aqui embaixo. Fer, livros "bacanas, leves, divertidos e mulherzinhas" é o que não falta na minha lista pessoal. Hoje mesmo saí de lá com dois. Vou ali dormir para me recuperar, mas já volto.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Comprar livros na feira? Até pode ser...

Num tempo de superlivrarias com promoções e descontos em caráter permanente, em que comprar livros pela internet é um jeito barato de encontrar aqueles títulos mais difíceis, inclusive de sebos, e em que as boas e resistentes pequenas livrarias oferecem um atendimento personalizadíssimo, não consigo deixar de ver a nossa querida feira mais como ponto de encontro do que como local de compras. Porque, não adianta, não acredito que quem compre livros sempre consiga esperar pela feira. Eu, pelo menos, não consigo.



Até vou à Alfândega em busca de novidades, mas, insisto, e espero que meus amigos livreiros não fiquem muito chateados com isso, pelo menos para mim, a compra é acessória.



*



E uma das diversões extras é fuçar a programação de autógrafos e palestras. Hoje, por exemplo, tem algumas coisas a que lamento não poder comparecer, mas fica aqui a minha seleção para hoje e alguns destaques dos próximos dias:



16h30
Quem Matou o Leitor? - Bate-papo com o romancista pernambucano, articulista em várias revistas e autor de documentários e filmes de curta - metragem. Com Fernando Monteiro e Cíntia Moscovich.
Local: Auditório Barbosa Lessa - CCCEV



18h
Oficina da imaginação: José Castello, escritor, jornalista e crítico, ministra oficina em que a imaginação é o tema e a base do fazer literário. Inscrições devem ser feitas antecipadamente no Balcão de Informações situado na área central da Praça da Alfândega.
Local: Sala O Retrato - CCCEV



18h30



Autógrafo: Operação Condor: o seqüestro dos uruguaios - uma reportagem dos tempos da ditadura, de Luiz Cláudio Cunha.
Local: Praça de Autógrafos



20h
Zé Rodrix: As Canções - A criatividade como processo de vida.
Local: Auditório Barbosa Lessa - CCCEV



20h30
Autógrafo: Depois do Sexo, de Marcelo Carneiro.
Local: Praça de Autógrafos



21h



Autógrafo: Squin de Floyrac, de Zé Rodrix.
Local: Auditório Barbosa Lessa - CCCEV



A programação completa para o dia está aqui, e a do restante da feira, aqui.



segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Etiqueta na feira: fuçar a sacola alheia

Por enquanto, o Luís Augusto Fischer é a figura mais presente da minha feira deste ano. Explico. Foi ele a primeira pessoa com quem o Márcio e eu topamos na nossa primeira visita, no começo da noite de sábado. Era sobre ele a manchete do site quando entrei online hoje de manhã. E foi dele o primeiro livro que comprei na Praça da Alfândega em 2008: um exemplar do divertidíssimo Dicionário de Porto-Alegrês, para a carioca Roberrrta, que outro dia estava dizendo que às vezes tem "uma vontade louca de falar um bá".



Por causa do Fischer também me surgiu um questionamento sobre "etiqueta na feira". Quando chegamos à banca da Palmarinca, ele estava pagando uma sacola cheia de livros. Cheia de coisas boas, concluí, sendo ele quem é. Perguntei se podia ver o que tinha lá dentro, e ele, gentilmente, permitiu. Mas saí de lá com a maior sensação de ter cometido uma gafe. Dos títulos que tinha na sacola, fiquei curiosa a respeito de praticamente todos. Só que não me sinto no direito de divulgar o que vi, porque embora tenha sido o cavalheiro de sempre e deixado que a enxerida fuçasse as aquisições que acabara de fazer, sei que ele não sabe quem eu sou (a não ser que às vezes estou ao lado do Márcio quando os dois conversam), e não deve nem imaginar a existência deste espaço, agora vizinho do Pesqueiro dele.



Enfim, o que o(a) caro(a) leitor(a) acha? É feio demais pedir pra ver a sacola dos outros?