O dia se espatifa: Recordar é viver (3)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Recordar é viver (3)

Dentro do projeto %22reciclando posts%22, vai daqui um que eu escrevi em 3 de abril de 2005 – há três anos, portanto – e que continua valendo, apesar de agora eu não trabalhar mais tanto com texto como na época, em que era editora de Notícias do clicRBS. :-)

A força das palavras

Sou bem neurótica com o uso adequado das palavras. Sou implicante com algumas. Certas manias eu herdei de antigas chefes a quem respeito muito e aprendi com excelentes professores, outras foram surgindo (e seguem aparecendo) com o trabalho diário nas redações e nas traduções e com a leitura de gente boa (e implicante) como o Ricardo Freire.

- Detesto disponibilizar
- Tenho pavor de iniciar e encerrar mal aplicados
- Sinto urticária com a palavra colocar em qualquer hipótese (qual o problema com botar?)
- Não entendo quem acessa sites
- Ainda fico indignada com quem varia o verbo haver equivocadamente, e sempre os hão (sic)
- Fico irritada com trocas desnecessárias do eloqüente verbo dizer por coisas esdrúxulas como salientar, ressaltar, ressalvar e quetais.

A lista é longa, mas por ora o desabafo é este...


Postado por Cássia Zanon

Um comentário:

  1. Cláudia Aragón18/04/2008, 21:30

    Pois é, Cássia. Disponibilizar não leva nada. Contatar é mais frio do que spray secante de manicure. Mas às vezes, dependendo da função do escriba, a gente precisa tascar um "colocar". Como discípula de um professor que riscava qualquer palavra repetida, fiquei com o mesmo vício. O que execro, o que não admito, o que me magoa é texto sem ritmo. Já dizia o José Simão: "as vírgulas são minhas". Que tal falar sobre o som do texto?

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