O dia se espatifa: outubro 2005

domingo, 30 de outubro de 2005

Fraqueza d'alma

Abomino o denuncismo gratuito. Quem trabalha comigo sabe disso. Só que não consigo controlar uma certa satisfaçãozinha interna ao ver certas pessoas indignadas com a atual onda de denuncismo e de "inversão do ônus da prova" de que tanto fizeram uso nos anos passados.

Das minhas implicâncias implicantes

Como me irrita essa mania "gaúcha" de andar com cuia de chimarrão em punho em lugares movimentados como o Brique da Redenção e a Feira do Livro. Nunca vi paulista andando pra tudo quanto é lado com térmica de cafezinho, baiano, com água de côco, nem mineiro, com cestas de pão de queijo. Custa tomar o chimarrão em casa?

Hoje, na Feira do Livro lotada, "uma pronta" (como diz a minha vó) quase me atropelou com a sua cuia babada. Coisa chata...

Pavooooooooooooooor

Alguém aí sabe explicar por que o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul tem tanta raiva de jornalista com emprego?

Diquinha

A Vida Sexual da Mulher Feia. Li em dois fôlegos. Muito bem escrito, divertido e melancólico ao mesmo tempo. O texto da Cláudia Tajes é despretensioso e extremamente bem-humorado.

Esquisitice: o site da Cultura classifica o livro como "crenças e auto-ajuda". Ahn?

sábado, 29 de outubro de 2005

Nem lá, nem cá

Sou uma mulher de extremos. Mas, não, não sou bipolar. Eu gosto muito das pessoas de quem eu gosto, eu desgosto muito das pessoas de quem eu desgosto, eu sou muito indiferente às pessoas que me são indiferentes. Simples assim.

E a recíproca é verdadeira. Tem quem goste de mim, tem quem não goste de mim e tem quem me ignore redondamente. Mas duvido que alguém me ache mais ou menos. Não demorei muito a aprender que não se pode agradar a todo mundo. Parênteses: aliás, a primeira coisa que alguém pode fazer para angariar a minha antipatia gratuita é ser alguém de quem ninguém fala mal. Fecha parênteses.

Posto isto, eis o meu contraditório dilema: fisicamente, estou no meio do espectro. Não sei se emagreço ou engordo 20 quilos. Explico. Se eu emagrecer 20 quilos, voltarei a ser o ser levemente acima do peso de dez anos atrás e a entrar em todas as roupas tamanho G e 42/44 do mundo. Se eu engordar 20 quilos, passarei a ser oficialmente obesa e poderei comprar roupas em lojas de tamanhos especiais e sentar na parte da frente dos ônibus.

Do jeito que eu estou hoje, eu não sou nem efetivamente GORDA, nem NORMAL. Sou descrita pelo cretino eufemismo "gordinha". Eu não caibo nos tamanhos G de quase nenhuma loja normal (e quase nenhuma loja normal tem GG), mas também não sou suficiente para os tamanhos PP das lojas de tamanhos especiais (que também não prezam pelo estilo). Um horror! COMO uma pessoa vai se vestir assim?

A parte de engordar é brincadeira, até porque estou estacionada no mesmo peso (com pequenas variações para menos, felizmente) há cinco anos. É CLARO que eu quero (e pretendo um dia, quem sabe, talvez) emagrecer tudo o que ganhei no casamento. Mas o que eu mais quero MESMO é encontrar roupas bacanas tamanho 46 e meio. Será que rola, ou tá difícil?

PS.: Em Porto Alegre tem uma loja maravilhosa que vende essas coisas de que estou falando. Mas é tão cara. É pra de vez em quando e olhe lá...

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

Bloqueio

Meu medo de ser infame faz com que os meus textos profissionais sejam absolutamente sem humor.

E eu detesto falta de humor.

segunda-feira, 24 de outubro de 2005

Bola ao centro?

Pronto? Deu? Vamos começar de onde havíamos parado? Vamos nos preocupar com o que realmente faz diferença?

Nem eu acredito, mas tenho amigos que brigaram por causa desse referendo de pergunta confusa – ontem, na hora de votar, tive que pensar bem pra lembrar qual era mesmo o meu voto. Hoje recebi alguns e-mails desaforados (de gente de quem eu gosto e que votou tanto pelo sim quanto pelo não) e fiquei com ainda mais vergonha do processo todo.

Acabei me envolvendo mais do que gostaria sobre o assunto (reproduzindo aqui texto de gente pacífica a quem admiro intelectual e pessoalmente), quando a minha causa maior continua sendo a mesma a que me referi neste post do ano passado. Eu queria mesmo é que todos fôssemos como o Leandro e a Aline: grandes amigos que não deixam as diferentes crenças políticas interferirem no carinho e respeito que sentimos uns pelos outros.

Eu, por exemplo, não vejo problema algum de sentar à mesa com alguém que esteja comendo mocotó ou dobradinha. Basta não tentar me obrigar a comer.

;-)

sábado, 22 de outubro de 2005

Comentários

O Nasi é fofo, o Nasi escreve superbem, o Nasi tem umas idéias muito bacanas sobre muitas coisas. Só que o Nasi não deixa ninguém comentar no blog dele, porque tem gente nojenta que faz comentários idiotas. Por isso acho que ele tem mais é que proibir, se der na telha dele. Acontece que eu quero comentar três posts dele, e não tô a fim de mandar e-mail, mas de fazer comentários que todo mundo possa ler.

Sobre este post: acho que a Folha, assim como a Veja, tem acumulado muitos deméritos nos últimos anos. Uma pena.

Quanto a este outro: "loser descomunal" é uma das melhores e mais cruéis definições que alguém pode receber. :-)

E sobre o Tim Burton: concordo, concordo, concordo!

Pronto! Comentei.

sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Querido diário

A semana começou com a promessa de ser uma das mais cansativas dos últimos 31 anos. E foi. E hoje ela acaba com a perspectiva de uma nova semana muito parecida.

Ai, que cansaço.

terça-feira, 18 de outubro de 2005

A mancheias

Pelo Galera, cheguei a esta lista da Time dos 100 melhores romances de língua inglesa escritos desde 1923. Balanço pessoal: vi todos os filmes que foram feitos a partir deles, li cinco de cabo a rabo e tentei ler dois mais de uma vez sem conseguir seguir em frente. O melhor de tudo, porém, é que eu traduzi um deles para o português.

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Perdida nos meridianos

Outro caso de antice inconfessável, que agora eu dei para confessar aqui em doses homeopáticas, é a minha total incapacidade de compreender fusos horários. Entender o que fazer no começo e no fim do horário de verão, por exemplo, sempre funde a minha cachola.

Trouxas do Bem x Trouxas do Mal

Acho, naturalmente, que não sou do Mal, sou do Bem. E que, votando no Não, estou votando no Bem. Mas compreendo que haja quem ache precisamente o contrário, que é que eu vou fazer — só disponho de uma consciência e essa é a opinião dela.

Tenho por acaso visto anúncios de ambas as campanhas na tevê. Ambas, a meu ver, mentirosas ou enganosas. E a do Sim vem mais recheada de babaquices sobre a condição humana do que esses arquivos de slides que nos mandam pelo computador e que nos obrigam a limpar o monitor do melado que escorre depois de os havermos visto.
O resto está aqui, pelo menos até a próxima atualização.

sexta-feira, 14 de outubro de 2005

Tsc

Se eu fosse receber no dia 5 de novembro o justo pelo quanto estou trabalhando neste mês de outubro, minha conta ficaria bem, mas bem mais gorda.

quinta-feira, 13 de outubro de 2005

Síntese

o que exige muita explicação não funciona como arte
Só pra dividir com vocês essa observação precisa da Márcia, que resume a minha principal sensação a respeito da "arte, esta desconhecida".

segunda-feira, 10 de outubro de 2005

Falta de noção

Atire a primeira pedra quem aí, quando criança, não teve medo do "fim do mundo". Então agora me expliquem, por favor, qual é a graça de, depois de adultos, ficarmos fazendo reportagens e mais reportagens falando nesse tal (macro)apocalipse que não vai vir e assustando as crianças que, assim como nós fizemos um dia, se impressionam com qualquer coisa?

Quando eu era pequena, pra me tranqüilizar em noites de matérias catastróficas do Fantástico, meu pai me dizia: "O fim do mundo tá ali na nossa esquina". Hoje, infelizmente, eu vejo que ele tinha toda a razão. E quem insiste na tese do "grande fim do mundo" parece assistir a tudo de uma posição confortável, acreditando que não adianta fazer mais nada mesmo.

Pois eu acho que adianta. Pronto, falei.

Da série quisera eu escrever assim

Saiu no caderno Aliás do Estadão deste domingo:

Entregando a arma a Deus

Sérgio Augusto

Tiro de verdade não sei dar, pois até do serviço militar escapei. Podem me revistar à vontade. Sou homem de bem, preocupado, como todo mundo, com a violência urbana, o narcotráfico, a inoperância e a corrupção da polícia. Sou pela paz, pelas liberdades individuais, pelo livre arbítrio, e não admito que me incluam na "Frente da Bala", alcunha inventada (ou perfilhada) pelo ministro da Justiça Thomaz Bastos para vexar e estigmatizar aqueles que, por motivos diversos, não pretendem votar "sim" no referendo do dia 23, e também para confundir os ingênuos e evitar que mais pessoas se perguntem por que o ministro e seus comandados não conseguem dar conta da segurança pública e do combate ao contrabando de armas, embora seja(m) pago(s) para isso com os nossos impostos.

Muito esquisito esse referendo. Por que os parlamentares, também pagos com os nossos tributos para fazer as leis, não resolveram de uma vez por todas a questão a ser referendada quando elaboraram o Estatuto do Desarmamento, em dezembro de 2003? Democratite aguda, preguiça ou medo de se responsabilizarem sozinhos por uma decisão altamente polêmica?

Sou mais a última hipótese.

E a batata quente veio parar em nossas mãos, promovendo discussões estéreis, bate-bocas desgastantes, guerrilha de enganosas e contraditórias estatísticas, argumentos apelativos, platitudes a granel e uma promíscua confluência de vozes que costumam atuar em corais diferentes. Não acho justo que, por artes de uma consulta popular tão simplista, tão precariamente discutida e tão mal formulada, os escritores João Ubaldo Ribeiro e Carlos Heitor Cony, o sociólogo Hélio Jaguaribe e outras respeitáveis e lúcidas figuras do país tenham sido constrangidos a embarcar no mesmo barco dos fabricantes e vendedores de armas, dos caçadores, do Jair Bolsonaro e alguns intelectuais de direita.

Evidente que João Ubaldo, Cony e o dr. Jaguaribe preferiam estar velejando com Veríssimo, Chico Buarque, Caetano Veloso e outros apóstolos do "sim", ainda que na companhia destes haja uma constelação de celebridades que estão dando aos comerciais da "Frente Pela Paz" uma incômoda aura de propaganda eleitoral e mensagem de fim de ano da Rede Globo. Mas o que fazer se João Ubaldo & cia. descrêem da necessidade do referendo e das conseqüências panglossianamente otimistas prometidas pelos evangelistas da "paz"?

Cony, por exemplo, considera o referendo "um escapismo" para empurrar com a barriga os reais problemas da violência, razão pela qual não irá votar no dia 23. Outros, igualmente descrentes como Cony mas dispostos a votar, perguntam-se por que, diabos, não incluíram a fabricação de armas, apenas a sua comercialização, quando se sabe que 81% das armas recolhidas são de fabricação nacional.

O escritor Deonísio da Silva, se bem entendi o que há dias ele escreveu no site Observatório da Imprensa, também considera o referendo tergiversante e sugere outros temas mais conseqüentes para um plebiscito: a absurda taxa de juros de 200% ao ano, as maracutaias do governo e o envolvimento de José Dirceu com o valerioduto. Eu, modestamente, incluiria nesse rol a proibição de bicicletas de circularem pelas calçadas. Nas do Rio, pelo menos, faz tempo que elas circulam livremente, pondo em risco a integridade física de muita gente. Eu já fui atropelado por duas. E por que continuar permitindo a fabricação, venda e propaganda de carros que corram mais de 100 km por hora? Um carro a mais de 100 km por hora é uma arma perigosíssima.

Consulta popular não é enlace matrimonial, nem pergunta de garçom ("com gás ou sem gás?"). A questão em pauta no referendo das armas é por demais complexa para ser julgada emocionalmente e no cara ou coroa, muito menos por uma população despreparada para quase tudo, inclusive para entender todas as implicações de seu voto, seja qual for. Por que não nos deram uma terceira opção, o voto nulo, para que pudéssemos expressar nossa impressão de que o referendo é um sufrágio irrelevante se desacompanhado de uma revolução na política de segurança pública? Mas quem, em sã consciência, acredita na possibilidade de uma revolução na política de segurança pública? E como duvidar da suspeita de que, desarmada a sociedade, um mercado negro de armas há de surgir e frutificar, com o mesmo ímpeto do mercado de drogas e a mesma rapidez do mercado de bebidas ilegais que a Lei Seca incentivou nos EUA?

À parte induzir o cidadão a votar "sim", o referendo do dia 23 tem uma sintática confusionista: o "sim" vale um não (à comercialização de armas de fogo e munição") e o "não" vale um sim (ao direito de qualquer um comprar, legalmente, armas e munição). Quanto à indução ao "sim", basta ler a pergunta formulada-"O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido?"-e contar nos dedos as pessoas que não tremem de medo só de ouvir falar em armas de fogo e munição. Se é para proibir objetos capazes de ferir ou matar uma pessoa, por que não acrescentam ao referendo facas, canivetes, barras de metal, porretes, cacos de vidro e todo e qualquer pedaço de pano que possibilite estrangular alguém?

Os dispositivos legais em vigor há quase dois anos já dificultam bastante a aquisição de uma arma de fogo, exigindo que o comprador não tenha antecedentes criminais, submeta-se a exames psicológico e de manuseio de armas, pague algumas taxas e comprove a necessidade de ter em casa um trabuco. Certamente por causa de tais exigências, impostas pelo Estatuto do Desarmamento, que apenas 1.044 armas foram vendidas no Brasil em 2004. Mas não adianta ter um revólver regularmente comprado, antes ou depois do Estatuto do Desarmamento, se com a prevista vitória do "sim" só haverá munições no mercado legal para autoridades militares e para os bandidos que as conseguem ilegalmente, não raro dos arsenais da polícia e das forças armadas.

A grosso modo, tudo é conjectura, tudo é hipótese: menos armas, menos tiros, menos assaltos, menos feridos, menos mortos; logo, mais paz, segurança e tranqüilidade-uma reconfortante corrente da felicidade. Estamos no meio de um embate entre céticos (ou realistas) e pacifistas (ou utopistas), cada facção com razões ponderáveis. Só uma coisa, porém, é 100% indiscutível: a vitória do "sim" vai retirar do cidadão o direito fundamental da legítima defesa. Será que tão assustadora "concessão" trará os benefícios sociais augurados pelos "sim"-plistas? Para esta pergunta, infelizmente, não existe uma resposta 100% indiscutível. Nem sequer importada.

Na Suíça todo homem adulto recebe um rifle para o serviço militar juntamente com a permissão de guardá-la em casa. A Suíça tem mais armas de fogo per capita do que qualquer outro país, e ainda assim é um dos países mais seguros do mundo. Aprendi isso no livro Freakonomics, de Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner, onde também se lê com todas as letras que os métodos americanos usados para manter as armas longe do alcance de pessoas capazes de cometer crimes são, na melhor das hipóteses, insuficientes. Mesmo as regras de um mercado legal, como as propostas pela Lei Brady, aprovada em 1993, estão fadadas ao fracasso quando existe um mercado negro de peso para o mesmo produto.

Mais: em Nova York, o número de crimes violentos diminuiu em áreas onde é permitido aos cidadãos de bem portar armas de forma não ostensiva, pois é possível que um criminoso desista de cometer um crime se imaginar que sua vítima potencial pode estar armada.

Ora, direis, assim é na Suíça e em Nova York, e aqui é o Brasil. Pois é justamente por isso que o melhor que temos a fazer é entregar a arma a Deus.


Ah, sim, e neste link, uma pitada de nepotismo.

domingo, 9 de outubro de 2005

Saudade

Olhando os lançamentos na Livraria Cultura hoje à tarde, vi um senhor mais ou menos da idade que o meu pai teria hoje folheando a edição da Planeta de Minha Razão de Viver, cuja edição da Record foi um dos muitos livros que meu pai me "mandou" ler quando decidi virar jornalista. Naquele instante eu senti muita saudade. Senti também uma tristeza imensa pelos vários livros que ele deixou empilhados à espera de leitura e também os que ele não pôde ler porque foram lançados depois de fevereiro de 1996.

sexta-feira, 7 de outubro de 2005

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Irritação

Poucas coisas me tiram tanto do sério quanto taxistas que reclamam de trajetos curtos.

:-)

Olhem que legal!

Triste isso

Nos primeiros três meses depois que o Márcio foi trabalhar no Jornal da Tarde, em São Paulo, no final de 2001, todas as nossas horas disponíveis na desvairada eram dedicadas à procura da nossa nova casa. Tinha que ser alugada. Tinha que ser num bairro simpático. Nossa primeira paixão foi a Lapa, que conhecemos pelas mãos do querido Luís Antônio Girón e da Míriam, mulher dele. Eles moravam numa casa simpaticíssima, em frente a uma praça, num lugar que me lembrou muito a Sorocaba em que fui criada.

Infelizmente, o ritmo da vida paulistana não permitiu que conseguíssemos nos reencontrar depois que eu e o Márcio nos instalamos no desumano 15º andar de um edifício bem bacaninha. O número de desencontros foi igual ao das tentativas. De qualquer forma, nós dois sempre consideramos a casa em que os dois moravam com a família como um exemplo a ser perseguido na hipótese de continuarmos morando lá ou eventualmente voltarmos para lá algum dia.

Por tudo isso, principalmente, ler hoje este texto do Giron me deixou muito, mas muito triste.

Sobre o referendo

  • Sou contra o uso de armas em qualquer situação
  • Sou contra a leviandade e a simplificação de assuntos complexos
  • Sou contra votar sim no dia 23

segunda-feira, 3 de outubro de 2005

Sem paciência

Não tenho vocação para Caetano Veloso. Quando comecei este blog, jurei a mim mesma que as polêmicas seriam sumariamente deletadas. Não quero ser polêmica aqui. Pior: se possível, só quero comentários de quem concorda comigo.

Boa semana a todos :-)

sábado, 1 de outubro de 2005

Achados e perdidos *

À cata dos diplomas e certificados que precisava desencavar para uma possível inscrição em seleção de mestrado, achei dois livros que comecei a ler, mas não sabia por onde andavam (O Prazer do Texto, do Barthes, e Paixões, de Rosa Montero), a pasta com os recortes de várias das reportagens que fiz para a Zero Hora quando trabalhei na Política entre 1997 e 2000 (coincidência ou não, a Internet volta e meia estava na pauta, sugerida por mim, claro) e, o mais interessante: vários manuais de instrução de eletroeletrônicos e eletrodomésticos que já foram trocados ou descartados há uma porção de tempo.

Ah, sim. Achei também o diploma e os certificados que estava procurando. Além do meu histórico da Famecos, que mostra como eu era uma baita de uma CDF.

* Nunca entendi por que se diz "achados e perdidos", como se as coisas primeiro tivessem sido achadas e depois perdidas, quando, na verdade, é o contrário, não?