O dia se espatifa: março 2005

quarta-feira, 30 de março de 2005

Vida besta

Eu tenho 15 dias para entregar uma tradução que ainda vai me tomar 60 horas. Isso quer dizer que eu tenho de fazer pelo menos quatro horas por dia até lá pra garantir que minhas férias vindouras sejam tranqüilas.

Quatro horas ALÉM do que eu já trabalho na "firma", bem entendido.

*Suspiro*

segunda-feira, 28 de março de 2005

Unbef*ckingleavable!

Hoje resolvi assistir a um pedaço de Arghmérica e a outro pedaço do BBB5. Achei o segundo muito melhor. Pelo menos não tem texto ruim da Glória Perez pra atrapalhar. Sinceramente, quem é que agüenta esse tipo de novela?

Só espero que depois venha um Gilberto Braga ou um Manoel Carlos pra compensar... PRECISO ver novela de vez em quando.

domingo, 27 de março de 2005

Questão de probabilidade

Se alguém me dissesse que isso iria acontecer, eu acharia graça, mas o fato é que, num intervalo de menos de um mês, duas pessoas que eu conheço estiveram em Luanda. Uma delas, fez um relato precioso.
É triste ver que o Brasil não esteja mais presente em Angola neste momento tão fundamental. Portugal será, na melhor das hipóteses, um bom padrasto – enquanto o Brasil está fugindo às suas obrigações de irmão mais velho. O que tanto estamos fazendo na Venezuela, quando existe um país inteiro de fãs do Martinho da Vila precisando da nossa força (e oferecendo imensas oportunidades)?
Será que o fato de esses dois profissionais de primeira terem ido para lá a trabalho não queira dizer que a situação esteja mudando?

sábado, 26 de março de 2005

Ufa!

Eu não gosto de acordar cedo. Quer dizer, eu DETESTO acordar cedo. Tenho PAVOR de acordar cedo. Não nasci pra isso. E não é que o NY Times (sim, o New York Times) diz que isso pode não ser tão mal assim?

Pesquisadores do sono estão lançando dúvidas sobre os supostos benefício e virtude de acordar cedo, com as pesquisas demonstrando que a hora de acordar tem pouca relação com a renda ou o sucesso e que os ciclos de sono das pessoas não estão inteiramente sob o controle delas.
Eu sabia!

O texto completo está aqui.

quinta-feira, 24 de março de 2005

Síndrome de Anonymous

Os nomes das minhas receitas são, invariavelmente, UÓ!

Por falar em dieta

Inspirada por este post da Aninha, resolvi compartilhar a receita da maravilhosa lasanha que eu fiz ontem para o Márcio. Como o rapaz diz que não gosta do prato preferido do Garfield, inventei uma Lasanha Metida a Besta pra ver se ele topava, trocando os ingredientes clássicos por outros mais... bem, metidos a besta. E não é que deu certo?

Ainda bem que o meu querido e competentíssimo endocrinologista não lê essas maldigitadas, porque duvido que ele voltaria a me atender depois de ler o que eu fiz com a inocente massa (não me perguntem a marca, eu não sei). Quer saber como é? Clica aqui. Só vai daqui um aviso, como eu sou uma cozinheira empírica, não me perguntem das quantidades exatas. Usem o bom senso. Às vezes, como neste caso, funciona.

quarta-feira, 23 de março de 2005

Haverá um dia em que todos voltaremos a ser felizes*

Será o dia em que Rosinhas serão apenas flores;
Garotinhos, crianças;
Genuínos, coisas verdadeiras;
Martas voltarão a ser apenas aqueles bichos felpudos;
Genro o marido da filha, e
Lula apenas um molusco marinho...

* O Márcio me repassou, e não sabemos de quem é, mas, azar, achei bacaninha.

segunda-feira, 21 de março de 2005

Vamsimanifestá!

A audiência deste humilde blog cresceu estranhamente nas últimas semanas. Considerando que eu conheço os meus seis leitores cativos que comentam, deixar-me-ia deveras feliz que os demais se manifestassem aqui embaixo, nos comentários. Se for alguém que lê blogs escondidos de si mesmo, pode deixar um pseudônimo ou mandar e-mail, que eu mantenho o sigilo.



No mais, sinta-se em casa...

Não é por nada não

Ainda não tenho filho pra saber, mas duvido que haja muitas coisas na vida mais gratificantes do que chegar em casa depois de um dia inteiro de trabalho e ser recepcionada por dois cães loucos de faceiros simplesmente porque tu chegou.

Overheard in New York

Vai lá!

domingo, 20 de março de 2005

Será que tem alguma coisa errada comigo?

Achei o Before Sunset chato. Muito chato. A personagem da (linda) Julie Delpy é uma das pessoas mais chatas do mundo, e o Ethan Hawke está feio de tão magro. Talvez o fato de eu ter gostado tanto de Before Sunrise possa explicar por que tenha ficado tão decepcionada com o filme.

Raridade

Fazia tempo que eu não chorava num filme. Nunca tinha visto o Jack Nicholson não interpretando Jack Nicholson. Só por isso Confissões de Schmidt do mesmo Alexander Payne de Sideways já vale a pena.

sábado, 19 de março de 2005

Deçepssão

  • quizesse
  • excessão
  • paralizado

    Estas três palavras estão estampadas (assim mesmo) em duas das páginas da entrevista com o Paulo Francis no (bom) livro Contestadores, do Edney Silvestre. Só não sei se foi erro mesmo, ou boicote da editora.

    Sou obrigada a dar o benefício da dúvida. Num dos primeiros livros que (co)traduzi e revisei a tradução final, a editora usou um arquivo antigo na primeira impressão da primeira edição. Quase tive um chilique. Por sorte ainda mantinha o meu arquivo revisado salvo no computador, pra provar que o erro não era meu.
  • sexta-feira, 18 de março de 2005

    O pirão perfeito

    Seu Solon,



    O Camarão à Baiana com pirão perfeito é do Marco's, restaurante de Rio Grande que abriu no Shopping Total.



    Mas o melhor de todos em Porto Alegre, na minha humilde opinião, é o do Calamares, na Travessa Mercedes.



    Obrigada pelos comentários gentis :-)

    Das dúvidas bobas que assaltam o ser

    Por que é que tampa de vaso sanitário e espelho de luz custam tão caro?

    quinta-feira, 17 de março de 2005

    Vai escrever bem assim lá em casa

    Saudade de Elis

    Se cantasse em outro idioma - inglês, por exemplo - Elis Regina Carvalho Costa não teria sido apenas a maior cantora brasileira - e, sim, a maior cantora do planeta. Essa certeza começava por ela. Quando foi assinar um dos primeiros contratos - com menos de 20 anos - deixou o produtor atônito com o cachê exigido, justificando que pedia aquilo porque cantava melhor do que Barbra Streisand.

    Afinada, inspirada e com um talento inato para se cercar dos melhores músicos, Elis revolucionou a história do moderno canto brasileiro numa dimensão só comparável a João Gilberto. Não é pouco para um país que já tinha Elizeth Cardoso como um referencial e que na mesma época do aparecimento de Elis viu surgir também Nana Caymmi, Gal Costa, Maria Bethânia e Nara Leão.

    Descobridora e/ou alavanca de algumas das principais carreiras musicais, Elis foi a responsável pelo lançamento de João Bosco e Aldir Blanc, Ivan Lins, Edu Lobo, Gil e Belchior. Deu a Tom Jobim a mais elevada interpretação que seu songbook já mereceu e, em menos de duas décadas de carreira, foi responsável por interpretações insuperáveis em canções como Atrás da Porta, de Chico Buarque, Como Nossos Pais, de Belchior, e Dois pra Lá, Dois pra Cá, de João Bosco e Aldir Blanc.

    Muitas vezes rotulada como explosiva e temperamental, a cantora é lembrada pelos amigos pela generosidade e pela capacidade em descobrir novos caminhos musicais. E, 23 anos depois de sua morte, Elis ainda deixa saudade.


    Márcio Pinheiro

    Da série quando eu crescer

    Vejam se não é de morrer de inveja (branca) de um texto como este do Joaquim Ferreira dos Santos sobre a festa de estréia de Arghmérica.
    Elenco de "América" festeja em restaurante da Barra a estréia com grande audiência da novela

    "Chegou a Olga! Chegou a Olga", anunciava um fotógrafo ao ver que a atriz Camila Morgado adentrava o Galeria Gourmet, Barra da Tijuca, onde o elenco de "América" se reuniu anteontem para ver o primeiro capítulo. Deborah Secco, a protagonista, já estava no curralzinho VIP, longe do assédio da imprensa.

    Cleo Pires misturava momentos de simpatia com uma clara falta de paciência em responder às perguntas óbvias que lhe eram feitas. "Por que aceitou fazer a novela?", perguntaram-lhe. "Porque achei que tinha de aceitar." E a preparação para a personagem, quiseram saber. "Ah, fui indo." Cleo, que acha Edson Celulari "um fofo", pediu licença e se mandou quando perguntada se, como sua personagem, também já havia se envolvido com homem mais velho. "Ai, gente. Que pergunta! Dá licença que eu vou beber uma coisinha." E escafedeu-se.

    Começa a novela e, a uma certa hora, Murilo Benício aparece em cima de um cavalo, com cenário deslumbrante. "Pantanal" total."Uhuuuuuuu!!", gritaram artistas, amigos de artistas e amigos dos amigos de artistas. A reação foi a mesma quando Deborah Secco apareceu no telão pela primeira vez.

    Glória Perez tinha em cima de sua mesa um medidor do Ibope. Acompanhava, minuto a minuto, a audiência. No fim da novela, Glória estava eufórica. "Batemos todos os recordes!", comemorava. "Demos 54 de média! Sabe quanto tinha dado 'Senhora do destino'? Cinquenta e um! Uhuuuu!!!", disse ela, abraçada a Jayme Monjardim.

    Marcelo Falcão, namorado de Deborah, havia lhe trazido um buquê de flores. Sentado ao lado da sogra, a quem chama de "tia Sílvia", o vocalista de O Rappa intercalava beijos e declarações de amor à namorada com golinhos de uísque numa garrafinha de bolso prateada que trouxera de casa.

    Quiseram saber se Falcão sentia ciúmes ao ver a namorada beijando outro na TV. "Não, porque quem beija ela de verdade sou eu." Tirou onda. E os dois se beijaram bem de verdade. Deram beijos verdadeiríssimos.

    O buquê que Deborah havia ganhado estava em cima da mesa. Ela já não agüentava mais responder se "ficou emocionada" ao recebê-lo. "Ah, gente, que saco. Pára de perguntar isso".

    Estava calor lá dentro e Christiane Torloni tratou de sacar um leque da bolsa. "Isso é calor ou nervosismo pela estréia?", perguntou-lhe um repórter de TV. "Como assim? Uso leque há anos. Você tinha que fazer uma pesquisa antes de perguntar", disse a atriz.

    Christiane juntou-se a Fernanda Montenegro no coro dos declaradamente descontentes com o governo de Rosinha Garotinho quando quiseram saber se ela pretendia se mudar da cidade depois do susto que passou ao presenciar um arrastão na Niemeyer. "Quem tem de se mudar do Rio são os nossos governantes. Eles não gostam da gente."

    terça-feira, 15 de março de 2005

    Honra

    Só mais uma coisinha. A Lari me contou hoje que o pai dela lê meu blog. Nossa, como fiquei feliz e honrada. E também fiquei pensando que talvez pelos olhos dele o meu pai também leia essas minhas bobagens de algum jeito.



    Bem-vindo, seu Solon :-)

    Francamente!

    Eu acho o Luke Wilson muito bonitinho e um ator até que ouquei. Agora... a troco de quê ele faz uma bomba como esta e, pior ainda, por que eu gasto uma hora e meia da minha vida vendo isso na TV?

    At last

    Aqui está a apresentação do Matadouro 5 na página da L&PM.

    Do nada

    Músicas boas ficam melhores ainda quando depois de anos nos fazem lembrar de períodos e pessoas importantes da nossa vida.

    Nénão?

    domingo, 13 de março de 2005

    Que beleza

    Finalmente, o NoMínimo tem rss.

    Receita de um sábado perfeito

    • Acordar quando o sono acaba
    • Convidar a mãe para almoçar em casa
    • Fazer um guisadinho com abobrinha delicioso
    • Tomar café/chá com Amanditas no pátio
    • Ficar lendo os jornais do fim de semana e Budapeste deitada no sofá com Jorge Drexler ao fundo
    • Tomar um banho demorado
    • Passear pela Praça Maurício Cardoso e tomar um sorvete de zabaione da Troppo Buono
    • Encontrar um velho amigo na Casa de Cultura Mario Quintana e descobrir que ele voltou a morar em Porto Alegre
    • Assistir, finalmente, ao fofo Sideways
    • Jantar com amigos numa cantina simpática
    • Trabalhar um pouquinho antes de dormir

    quinta-feira, 10 de março de 2005

    É raro...

    ... mas às vezes eu queria ter dinheiro. Bastante dinheiro. Para fazer o que me desse na veneta.

    Vale investir

    Aos patrocinadores que porventura venham a ler este valorizado espaço, fica aqui a minha sugestão de mídia na Web: o melhor minuto a minuto de uma partida de futebol EVER.

    terça-feira, 8 de março de 2005

    Da série coisas de elevador

    A atrapalhação nos elevadores da empresa é tão grande que resolveram botar uns adesivos dizendo "sobe" no botãozinho de cima e "desce" no de baixo. É sério.

    Anyways, será que agora aprendem?

    domingo, 6 de março de 2005

    Bandeira

    Eis a minha mais nova luta: abaixo a baixa auto-estima!

    Dá-lhe telepatia

    Minha irmã chegou hoje a Londres pra fazer uma coisa que motivo$ alheio$ à minha vontade ainda não permitiram que eu fizesse: vai estudar inglês avançado durante um mês numa escola excelente da terra da rainha. Estou empolgadíssima. Pela primeira vez vou poder fazer perguntas que meus amigos não têm como responder com a precisão de uma irmã, como o cheiro ou o gosto das coisas – algo que, a meu ver, só uma criação comum torna possível.

    quinta-feira, 3 de março de 2005

    Incapacidade

    Às vezes acho que dava para ser mais relevante por aqui. Mas eu não consigo!

    Das minhas

    Lendo hoje os textos de style que o New York Times tão generosamente permite que eu leia, achei este artigo da Kathy Griffin (uma atriz que eu só soube que conhecia do seriado Suddenly Susan da Brooke Shields agora, porque apelei pro IMdB). Anyways, o fato é que no texto, engraçadíssimo, ela explica por que gostar de sempre aparecer nas listas de mulheres mais mal vestidas do showbiz:
    Você nunca vai ver aquela página da InStyle (Estilo) com Kidman, Zellweger, Zeta-Jones e Griffin. Jamais. Assim, a minha única esperança é aparecer na lista de mais mal vestidas, que, afinal, ainda é uma lista. E às vezes as fotos não são muito ruins. Sabe o que é uma foto ruim? Nenhuma foto. Esta é a minha pior foto.
    Não que eu queira ser considerada mal vestida – neste quesito, dadas as minhas "proporções" faço um esforço hercúleo para passar despercebida –, mas o senso de humor dessa criatura é M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.

    Pronto, virei fã.

    Vamos lá! Força!

    Quando eu jogava vôlei, meu treinador dizia que me mantinha sempre no time – mesmo quando eu não estava num dia bom – porque eu não deixava o ânimo da equipe cair. Hoje eu me sinto tentando fazer isso diariamente. No trabalho, com o Márcio, com a minha família. Acho que é uma doença. Deve se chamar "síndrome de cheerleader".

    Será que tem cura?

    Antes tarde...

    Acabo de assistir a Capturing the Friedmans, um documentário muito bem feito sobre um suposto caso de pedofilia que ocorreu nos Estados Unidos na década de 80. Ao contrário do que faço normalmente, deixei de lado os extras do DVD, mas depois de olhar o site, acho que vou ter de voltar lá para baixo e ver o que deixei pra trás. Amanhã retomo a tradução.

    Em tempo: o site é excelente.

    terça-feira, 1 de março de 2005

    Sim! Sim! Sim!

    Sim, eu consigo pensar em inúmeras coisas tão boas ou melhores do que comer, mas é difícil lembrar delas quando estamos diante de um prato com deliciosos camarões à baiana, acompanhados de um pirão perfeito.

    A Gula é mesmo um pecado maravilhoso!