O dia se espatifa

quarta-feira, 24 de março de 2004

Minha mãe é uma figuraça. Hoje, fez questão de me pagar um almoço no shopping porque queria pegar uma calça que tinha deixado para reformar numa loja. Como sempre, passamos mais de uma hora dando risada de bobagens e implicando uma com a outra sobre coisas desimportantes. Na hora de vir embora, ela se estabacou em pleno estacionamento enquanto procurava o carro (que, evidentemente, não tinha noção de onde estava).



Até aí tudo bem... não aconteceu nada demais (a não ser por um raladinho no joelho esquerdo e umas dores musculares que deverão durar mais ou menos uma semana). O maluco foi que em menos de dois minutos nós duas estávamos cercadas de guardas do shopping munidos de walkie talkies e uma cadeira de rodas (!) para levá-la ao ambulátório.



Inacreditável o pânico de processo que esses estabelecimentos desenvolveram!Claro que isso não desmerece a atenção com que fomos tratadas, mas me fez pensar em como tem gente cretina que realmente entra na Justiça contra uma empresa porque bancou o boca aberta e tropeçou no nada por estar distraído... Pena que me falte a cara-de-pau necessária para fazê-lo. A mesma cara-de-pau, aliás, que eu gostaria de ter para fazer um programa caça-níqueis num desses canais a cabo que vendem espaço pra qualquer um...

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